Estranho mundo nosso
De chuvas inundado
De secas dilacerado
Entre Homens o fosso:
Da fome que não
Se mata
Da morte que não
Se evita
Da vida que não
Se mantém
Do ser que não
Se ajuda
Do não que não
Se diz
Da mão que não
Se dá
Do avô que não
Se vê
Do filho que não
Se quis
Do eu que não
Tem ninguém!
Estranho mundo nosso!
Rita