Ah! como soam antigas as promessas e o cabimento.
Nunca fui aluno aplicado nem procurei sarna, por isso me surpreende apenas o esquecimento.
Não quero mais o reconhecimento de Artista nem o capital das bancos, abandonei o olhar complacente da beleza na procura exímia do que de mim restará após a despedida sem cortejo.
Quero unicamente não ser lembrado, quero a ignorância pútrida do refém do tempo que não houve, quero a liberdade inenarrável do nunca reconhecido, inerte como um bruxo mal sucedido.
Nenhuma manifestação me espanta, como não é bem vinda a láurea do bandido, me dou bem com a brutalidade dos dilúvios, sejam eles filhos da voracidade ou do Nada a declarar.
Certa vez estive num trem, comigo o desprezo, conheço bem o ostracismo e a desconsideração, porque sou mestre em dialogar com minha alma, falo sozinho e entendo que em mim a solidão é uma dialética.
Há muito abandonei os vestígios maçons e a cara de bom moço, porque a conveniência quando não há semelhança, desde sempre gargalhei dos idiotas cultuantes da sombra previdenciária, porque o sol, meu lindo Amor, é uma fera que não respeita o teatro sem um bom sangue.
[size=medium]Eriko y Alvym[/size]