É do medo que me deito
Me arrependo de imaginar
Fico deitado na promessa
Onde existe a verdade de chorar
No coração que me aceitou
Fugi sem me render, correndo
Ateando fogo contra o amor
Escorrendo nos lagos para viver
Era por ser nobre a pura seda
Vestida no espelho que acendeu
Um desnumbre de tua beleza
E se cortou no seu próprio pano-de-chão
Quando eu tinha medo de brincadeira
Acreditava nas coisas que eram uma vez
Descobri que a inôcencia daquele belo sonho
Estava querendo me acusar a verdade
Eu perdi aqueles admirados de decadência
Me crucificaram no perdão
Me roubaram a inocência
Cortarão meu sonho e me puxaram o cordão