De mãos vazias, Senhor, estou aqui E não sei aonde ir… Vêm de longe o eco dos meus sonhos Sonhos mortos de Dor E não sei aonde ir… Cobardes somos, Senhor, Porque pensamos Nas horas mais ditosas Que a Dor é leve e podemos vivê-la… Mas se ela vem, Senhor, Vêm de longe o eco doutros sonhos Sonhos mortos de Dor E somos uns mendigos Vestidos de amargura ao recebê-los…
Aqui estou, Senhor, de mãos vazias E não sei aonde ir… E recuso ficar… Quem me dera partir e não voltar!