Ouvi-las
no tempo
dentro
de
gavetas
abertas
no ar.
Segui-las
apontá-las
sem rugas
na pele
do medo.
Estrelas
namoram
meninos
velhos
senhores
da manhã.
Como prendê-las
nas curvas
do vento
e guardá-las
num olhar?
Estrelas
ampliam a luz
de lustres
e espaços
giram entre
dedos e ossos
cortados na poeira
vibram na memória de espelhos
quebrados no vento.
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Poemas em ondas deslizam nas águas.