Vejo-me criança, sem pressas, brincando
Com deslumbres simples que estranhava
Sorria, pensava... talvez, deambulando
Entre flores e animais que eu sondava!
Mais tarde, na adolescência, encantada
Descobria o outro, esse apelo romântico
Sonhava fantasias, queria ser amada
Enlevada por um promissor e suave cântico!
Cresci, cresci tanto, por dentro e por fora!
Como escrever sobre tanta vivência?
Difícil descodificar em palavras a memória!
Mas, bom e mau se misturam mesclados
Dores e alegrias nos dão a existência
A vida tem seus viras e seus fados!
Fev.2012