Quando sem mais cautelas,
as últimas estrelas,
surgirem no céu,
pálio agora horrendo,
elas vão anunciar
um tempo tremendo,
elas vão anunciar,
um tempo terrível,
quando o implausível,
artifício intangível,
será sempre presente,
e mais que possível.
Será um tempo,
-quando afastadas,
e assim renegadas
as verdades eternas-
de tanto pavor tremer;
de pesadelos satânicos,
de tanto sofrer,
de tantos pânicos,
inúteis esperanças,
agonia e loucura,
e vãos apelos,
na inócua procura
de universos paralelos.