Das esferas sagradas,
eu invoco toda a força
que a convicção não torça,
e que jamais sejam abaladas;
invoco também a força
dos mantras herméticos
que se falam abafados,
sob o assombro dos céticos;
invoco por final a força
do sangue farto tisnado,
que escorre dos açoitados,
em profusos flumens afumaçados.
E que trema balouçante,
diante da visão de Cefythor,
experimente o medo sonante,
e na carne o aguilhoar da dor
Se aterrorize, tenha pavor,
diante das <faces de Deus>,
sem gozar de indulgências,
sequer haja nem jubileus,
para aplacar as turbulências.
Convoco ao oráculo de Balaão,
prodigioso filho de Beor,
que transcenda a pura razão,
o sofrimento, as lágrimas e o suor.
Que temam as forças mais elevadas,
essas manifestações neste mundo,
dos abantesmas, das almas aladas,
dos espectros do abismo profundo ...
Tremam os incautos incréus,
nas forças espirituais invisíveis,
nas leis do mundo, leis dos céus,
flexas e imateriais, leis intangíveis
mas cujas existências quantas,
são atestáveis às multidões,
através dessas suas tantas
e tão místicas manifestações.