Foi num 25 de Abril,
Podia ser noutro dia qualquer,
Em que houve cravos num fusil
Pelas mãos duma mulher!
Foi uma Revolução sem tiros,
Não houve corpos mortos,
Apenas a expulsão de esbirros
Do poder, com olhos tortos!
Nas ruas houve alegria dum Povo,
Naquele dia de Revolução,
Em que não houve fogo,
Apenas cravos no coração!
Agora,
Mais de trinta anos depois,
Não querem chamar pelos nomes dos bois,
Dizem que não houve Revolução,
Mas sim evolução na continuidade!
Novamente,
É preciso lembrar
Que um Povo tem sempre uma Revolução à mão,
Que a faz quando precisar;
Quando há falta de liberdade e pão.
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Figas