Ninguém saiba quem sou.
Quero viver sepulta na minha solidão maior.
Perpasse eu vida afora, aparentando um vulto,
Para surgir por fim transfigurada em poeta,
A atravessar lugares onde sois não somem,
E fique no esplendor que o tempo não consome
Experimentando a estranha mágica da poesia
E o mistério de caber em mim o universo.