Rosas de Sangue.
Em um jardim, perto daqui.
Rumores ouvi.
Dizem quem caminha perto dali.
Consegue sentir.
A presença sobrenatural.
Aos profanos haverá sacrilégio.
Jardins no cemitério.
Não duvide alguém lá encontrar.
Choros desesperados irá escutar.
Senhores sem cavalos iram cavalgar.
Correntes do inferno, faíscas verá.
Mas quem a morte não teme.
Siga forte na linha tênue.
Sem passos para retornar.
E se algum ser lhe segurar.
Não irá escapar quem seja impudico.
Seres ímpios não passará.
Do que adianta agora lastimar?
Se o que era fútil, você obrigou-se a continuar.
Arrostas a ventura.
Ornais teu semblante de jactância.
E sentistes canonizado?
Pois blasfêmias cometestes.
Assim criando apenas um labéu.
De profanações maculou teu céu.
E desse jardim não passarás.
Rosas maculadas de sangue.
Nos jardins do céu não se pode plantar.