Luso-Poemas
 
Poemas : 

Pê Ésse

 
Passo em falso o fato.
Passo fundo.
Poço profundo.
Peço p’ro mundo:
- Mundo imundo!
Submundo imundo sub-humano
Soberano.
Sol seco.
A boca cede,
A sede da seiva,
Sulca o nexo
Solta o sexo.
Fato falso.
P’ro fundo do mundo.
Passo o humano, imundo, seco.
Sub-soberano sol.
Cede a seiva
Sulca o sexo da boca sem nexo,
E cede.
Peço.

 
Autor
thiagodebarros
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
788
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
2 pontos
2
0
0
Recentes
CONVITE LANÇAMENTO ()
Micrônico - II - Planária
Micrônico - I - Cratera
Introspectiva I
App
Aleatórios
Das fraquezas dos fortes
Onco lógico
Ho Ho Ho, amém, $!
O copo vazio está cheio de ar.
Sobremaneira
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Transversal
Publicado: 02/03/2012 19:34  Atualizado: 02/03/2012 19:34
Membro de honra
Usuário desde: 02/01/2011
Localidade: Lisboa (a bombordo do Rio Tejo)
Mensagens: 3755
 Re: Pê Ésse
como num jogo de palavras onde as palavras quase se atropelam, mas que deixam ficar o seu perfume individual,
"sulca o nexo
solta o sexo" ou "poço profundo/-Mundo imundo!"
"E cede".

Gosto de o ler. Excelente texto. Obrigado.

Abraço-te

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre