Esmiúço remotas paisagens
Entre cores anônimas, desbotadas,
Que colorem longínquas imagens
Despedaçadas!
Um soluço, um maneio, um assombro.
Por que foi que caminhei nessas estradas?
Minhas dúvidas (esse peso sobre o ombro)
Despedaçadas! Despedaçadas!
Flerto agora co’essa lógica, querida,
Pois não quero mergulhar em outros nadas,
Outros passos, outras metas, outras vidas
Despedaçadas! Despedaçadas! Despedaçadas!
Frederico Salvo