Memória é sótão ,
Onde guardamos lembranças
De desgraças e de esperanças do passado,
É harpa que tocamos, a solo,
Para nosso consolo!
Memória; sótão,
Aonde subimos
E paramos absortos,
Lembrando o que no passado fizemos ou sentimos.
Somos o centro da tela da nossa memória,
Onde os factos vão acontecendo
E o espaço circundante preenchendo!
No final,
N a tela da nossa memória, em exposição,
Mostramos o que fomos:
Derrota ou glória no que somos,
Sendo o centro da nossa memória,
E se noutra memória ficarmos
Será a nossa glória!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint Pierre de lá-buraque)
Gondomar
Figas