Poemas : 

me callo

 

Me callo

Delante del espectáculo doloroso de este mundo.

No por motivos sublimes,

Solamente por tristeza.

Me callo

Delante del continuo fluir de la Naturaleza,

Que sea sí, por su belleza

Merece mi mudo aplaudir.

Pero, a pesar de esta bendición o quizás por ella,

La melancolía de otros horizontes despunta…y insiste en surgir

Qué hacer con este nudo en la garganta,

Profundo,

El terrible despertar de un monstruo que me va a devorar

Me callo

Cuando veo el mar

Para oír las mareas ir y venir

Me callo,

Para oír el silencio,

Me callo

Para sentir.



(Traduccion de Gustavo Arturo Restrepo do poema "Calo-me" de Maria do Rosário Leal)


Incipit...

 
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Vilians3
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Enviado por Tópico
João Marino Delize
Publicado: 28/02/2012 17:46  Atualizado: 28/02/2012 17:46
Membro de honra
Usuário desde: 29/01/2008
Localidade: Maringá-
Mensagens: 1976
 Re: me callo
Eis a minha versão deste lindo poema para o Português.
Se houver alguns erros me corrija.


Calo-me

À frente o espetáculo doloroso deste mundo.

Não por razões sublimes,

Apenas pela tristeza.

Eu vou me calar

Na frente do fluxo contínuo da natureza,

Qualquer que seja Sim, beleza

O meu silêncio merece aplausos.

Mas, apesar desta bênção ou talvez por causa dela,

A melancolia de outras tensões de horizontes despontam…e surgem

O que fazer com este caroço na minha garganta,

Profundo,

O terrível despertar de um monstro que vai me devorar

Eu vou me calar

Quando vejo o mar

Para ouvir as marés virem e irem

Eu vou me calar,

Para ouvir o silêncio,

Eu vou me calar

Para sentir.