Hoje durmo sozinho
Embrulhado em medos
E segredos nossos
Que me acompanham o caminho.
Mentiras são facas
Que me matam em séculos
De demoras e vontades
Em que me desfaço.
Não sei o que quero
Nem mais quem sou
Já nem penso mais
O desespero calou-me.
E matou-me uma vez mais
Sento-me então sem demora
Perguntando-te porque vais
Daqui agora embora.