Na penumbra dos tempos que se vão
envoltos em farrapos de saudade,
permaneces eterno, sem idade,
na nossa vida, no nosso coração.
Não és só mera recordação,
memória viva de serenidade
és o «recuerdo» de uma felicidade,
feita de paz, de fé e de afeição.
Junto a Deus vês a nossa solidão…
Vives com Deus, estás na Sua Mão,
crês como nós na alma e na Verdade.
Escuta com doçura esta oração,
junto de Deus, em Deus, és nosso irmão.
Até um dia Amor, na Eternidade.
Maria Helena Amaro
Braga, fevereiro, 2012