Fugi desta rotina de rimar
E saí pela rua, vi o mundo,
Vi o dia, sorri, respirei fundo,
Da brisa da manhã, bebi o ar...
Meus olhos, de subtil beleza inundo
E recolho na alma o som do mar...
Sinto do sol os raios dardejar
E olho a cor do céu, por um segundo.
Foi bom, sair das rimas um momento
E perceber que há outros universos
De cor, calor, de luz e sentimento!
Os desígnios do ser são tão perversos
Que, durante o fugaz afastamento,
Produzi, sem notar, estes meus versos!!
Autor: Fragata