Quanto mais rezo - Lizaldo Vieira
Quanto mais reso
Faço figa pro tinhoso
Das profundas
Mais a caisa desanda
Só assombração
Aparece
Sem ser convidada
O bicho tá solto
Louco
Desafiando tudo
De garras afiadas
Espreitando
A próxima vitima
Em cada esquina
Uma cilada
Um Assalto
Uma briga
Ou a fatalidade
Indesejada
De manhã
Da medo
Abrir o jornal
Com aquela relação macabra
Interminável
Se espremer
Sai sangue
Dias vem
Dias vão
Os homicídios
Continuam aumentando
Que pena
Na grande maioria
Jovens
Com toda vitalidade
Deixando famílias enlutadas
Cabisbaixas
Foi mais tragado
Pelo transito
Pelo trafico
Pela violência
Atônitas
Por nada
Daqui pra apouco
Nem pergunte
Qual será
A próxima vitima
Pra ser chorada
Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...