Nesse mundo sem préstimo e cruel
Na ternura estridente do teu corpo
Donde ósculos conduzem ao fel
E as tardes negras ao canto do corvo.
Outrora fostes límpidas manhãs
Sucumbidas por aparvalhadas sensações
Donde apreciávamos maçãs
Deixando transbordar nossas emoções.
O "nós" transfigurou-se em "eus"
As lágrimas fúnebres do meu pranto
Beijando os lábios que ontem foram teus
Afogando... Silenciando o meu canto.