Não se poetiza para quem se ama,
Pois o desejo sexual é premente...
Uma vez acesa a chama,
O cérebro fica irreverente!
E revelações fantasiosas persistem,
Com sucessões de orgasmos...
E corpos não resistem
No aguardo de freqüentes abraços!
E nas palavras, voracidade flutua,
Irrefutável desejo atua
Na inatingibilidade do prazer!
Se independente fores minha à noite,
Inebriada, voluptuosa tal açoite...
Nossa estimativa será deturpado lazer!