Durante este Carnaval milhões de homens e mulheres se aglomeram, se dispersam pelas praças e avenidas das cidades.
Algumas centenas de banheiros públicos, chamados banheiros químicos, cujos elementos desinfetantes não impedem a proliferação de líquidos, fragmentos sólidos indesejáveis e as bactérias que deles resultam.
Algumas dezenas de fiscais se revesam em fazer valer a lei que pune a lavagem das ruas com os líquidos bexigais.
Os foliões descarregam a incontinência dos líquidos e sólidos fisiológicos nos espaços abertos, nas calçadas, nos jardins, sobre as estruturas metálicas dos comércios, dos logradourtos públicos, bem ou mal, uma vez que que o organismo deve se libertar das excreções inúteis.
Fiscais a observarem o espetáculo da exibição de impudentes genitálias masculinas, glúteos femininos, no auge da fadiga para descarregarem os líquidos que os afligem e sem cerimônia não veem outra alternativa senão encenar um exótico stree-tease.