Diagéneses intemporais das imortalidades,
estarrecidos desígnios das apoteoses,
melancolicamente defraudados em conformidades.
Perpetuações das ruínas inacabadas,
incólumes e eternas nas suas mortes,
das omissões eternamente fumigeradas.
Defraudações de genialidades congeladas,
sepulcros das exuberâncias inacabadas,
destino manifesto em desilusões dissecadas.
Obstinados interpretes da imortalidade,
aguerridos espíritos inquietos em revoluções,
arredados das ruínas, mortos na saudade.
Crepúsculo de desobediências às incumbências,
envolvimentos nas razões de um irracionalismo,
lúgubre decadência da veemência em essências.
O eco não se emana,
sucumbido pela sua voz profana.
Publicado originalmente em: www.liverdades.wordpress.com
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.