Seres humanos, em sua grande maioria, têm dificuldades para reconhecerem seus erros e, por vezes, quando os fazem, usam de justificativas descabidas para atitudes que poderiam ter sido evitadas, pois as mesmas causaram e causarão imensas dores nas vítimas das maldades daqueles que não medem as consequências de seus atos. Dentre tantas justificativas para atos injustificáveis algo me incomoda além do normal, quando usam do desdém aos sentimentos alheios e simplesmente expressam: "não fui o primeiro nem serei o último a fazer assim".
Burrice, babaquice, "cavalice" e, que me perdoe os cavalos. Estamos vivendo em meio social, de maneira alguma devemos agir sem a devida preocupação com o outro, tampouco acreditar e, as vezes de maneira veemente, que as atitude alheias não refletem em nós. Essa nossa vivência em sociedade ocorre de maneira cíclica, ou seja, em algum momento a palavra lançada, a atitude de outrem chegará até nós e vice-versa, então como não considerar as atitudes de outrem? Como se ater àquela frase imbecil e ainda acreditar nela? Não entendo, não entendo mesmo.
Para mim funciona assim: lembro-me quando mais moço, meu avô sempre falava, "meu filho, quando tu vê alguém tomar uma atitude e aquilo não for bom, levar a um caminho mal, toma isso como exemplo, veja os espelho de muitas pessoas". Simples, simples assim. Acredito que devemos observar àqueles que estão ao nosso redor e não repetirmos os erros que muitos cometem, temos a enorme chance de acertar mais do que errar se assim fizermos, pois quantas atitudes descabidas presenciamos e, mesmo assim nos pegamos trilhando os caminhos errados que outrora já foram percorridos, mas a nossa "insanidade" não nos faz recuar e, sempre, digo sempre mesmo, no final estamos no prejuízo.
Que nossas atitudes possam ser pensadas e repensadas, medidas e calculadas nos benefícios e malefícios para nós e para todos e, que os inúmeros exemplos possam nortear os nossos caminhos, assim não necessitaremos mais referenciar o erro do outro como sendo o primeiro, poderemos olhá-lo e decidir não repeti-lo.