A Morte da Rosa
do Cravo
Crava
seus
diamantes
na minha
pupila
e molda
meu corpo
como
argila,
no dedilhar
da palavra
em poesia.
Crava!
e mata
a minha
fantasia
na sua
faca.
E encrava
no meu
coração
a agonia,
com a ponta
da estaca
e se meu olhar,
ainda tiver
brilhante...
“descrava”
da minha
pupila,
os seus
diamantes,
Me fira
com a sua
clava...
E encrava!
na menina
dos meus
olhos
um furo...
e a deixa
sangrar...
no silêncio
escuro.