Cansei–me poema da tua poesia
Eu sou a tua escrava, sem ter termo e nem medida
Tu manobras-me em todas as minhas inspirações!
Aprisionas-me em tuas palavras, tão duramente
Sem ter dó e nem piedade pelos meus sentimentos...
Minha mente está cansada, usurpada e maltratada
Ela viveu só para ti, extraindo de mim todo o néctar
O melhor sabor de toda a minha juventude, a pureza
E desta pureza tu arrancas-te toda a sensibilidade...
Chorando, mergulhada nesta tristeza tão declarada
Sou vestígios de um solitário poema já tão cansado
De esperar por melhores dias, nesta terra abençoada...
As palavras uma a uma, elas se vestem de luto carrancudo
Rezando para que eu nunca seja amaldiçoado um dia, por ti
Meu este meu poema que trancou o coração a sete chaves...
Betimartins
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