Sabe aqueles dias em que tudo parece,
Se levantar e vir contra nós...
E mesmo acompanhados, estamos sós,
Ninguém nos ouve, nem em prece!?
É assim, que hoje vi a noite,
Não deixar raiar o dia...
E as palavras que trariam alegria,
Me atingem como golpe de foice.
Ferida n'alma, já não fecho o caminho,
Trilho o escuro, o vale da morte...
E nem mesmo a herança ou a sorte,
Faz-me valer desse pergaminho!
Feito de pele, esmero e muito esforço,
Objetivo que para tantos é ainda sonho,
Em minhas mãos, é diploma de abandono,
Pois tudo até agora não passou do esboço!
Onde gasto e me desgasto em projetos,
Emotivos e subjetivos trocados...
Muito difíceis de serem alcançados,
Tropeço em meros humanos ou objetos!
13/02/2012
Van