Caiu uma lágrima minha ao relento
Depois que vi minh’alma seduzir a saudade,
Patinei nas ondas em que me acariciava um sentimento
Cujo assédio inspirou os átomos de minha sensibilidade.
Caiu o véu que meu rosto cobria
E minha face repleta de pranto chorava,
Senti na solidão o que era nostalgia
E meu eu condoído de compaixão me abraçava.
Senti no coração o que era o amor
Quando uma lápide em meu peito se abriu,
Caiu em minha boca do teu beijo o sabor
E minha tristeza abandonada e desapontada partiu...
Bebi em teu cálice o sangue da vida
E de repente fugiu de mim o que era despedida!