VENTO NAVEGÁVEL
(Jairo Nunes Bezerra)
Um vento frio acaba de navegar na minha sala,
Embora a chuva já tenha ido embora...
A minha mente pelo espaço resvala,
E perdura por muitas horas!
E lembranças mil vagueiam no mesmo espaço,
Foram momentos anteriores de felicidade...
E as minhas horas presentes com descasos
Omitem tudo com crescente velocidade!
O vento frio benfazejo acaba de partir,
E tento agora ao calor resistir,
Ligando um velho e amplo ventilador!
E querida, sem ti nada mais me importa,
Embora mantenha aberta a porta,
Com a esperança do regresso do teu amor!
poema
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