Não é vermelho não,
O céu que castiga meu chão...
Mas as cores de meu sertão,
Não provem da floração...
Nem da caatinga, fervendo ao sol,
Nem de chuva da nuvem andeja...
Mas da esperança no arrebol,
De uma alma sertaneja...
Andando de pés descalços,
Na busca de um percalço,
Em nome de Deus...
Para matar a fome dos seus,
Nesta seca que desatina,
Destas terras nordestinas...