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NÃO MATARÁS... CRIANÇAS!

 
 
NÃO MATARÁS... CRIANÇAS!

Não macule o teu ventre,
Santuário de doce harmonia!
Deixe que em teu âmago entre
A pura alma... Da cor do dia!

Não lacres à vida a porta
De um ente que não conheces,
O futuro só a deus importa
Tu, só ganhas o que padeces!

Não sepultes na latrina
O fruto da tua concepção,
Seja antes uma maestrina
Em regência de devoção!

Não abortes a vida futura
Sob tua tutela ingente,
Deixe viver a criatura...
Pedaço de ti inerente!

O mundo está poluído
Com tanta maldade insana:
A cada feto destruído
A escolha é menos soberana!

Não és tu quem vai gerir
A vida em teu ventre a nascer,
A ti, cabe apenas... Parir!
A Deus: fazê-los...crescer !

Se não podias dispor da vida
Quando no seio da tua genitora,
Por que, agora... Irrefletida!
Quer da morte ser tutora!

A maldade no mundo atual
Não vem de crianças vadias
E, sim, do adulto irracional:
Mestre de vícios e orgias!

O número de filhos num lar
Onera a subsistência falida,
Mas, fazer do útero um lagar,
É a morte de tua alma e vida!

(aa.)S/A/BARACHO.
conanbaracho@uol.com.br


 
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S.A.Baracho
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 05/11/2007 14:17  Atualizado: 05/11/2007 14:17
 Re: NÃO MATARÁS... CRIANÇAS!
Este poema consiste numa reflexão profunda sim...
Respeito.
mas quem cuida das crianças que morrem aos milhares por todo o mundo sem conhecerem sequer o que é a vida?
No meio da maldade humana em pedaços de fome de guerra.
ConceiçãoB