Mais uma vez adormeci em teus braços
E na timidez que me envolvia tanto
Pude desvendar a simbiose do teu encanto
E compartilhar de sensualidade em teu regaço.
Meu corpo nu recebeu do teu carinho manso
As plumas de uma ternura que me fez delirar,
Afoguei-me nas águas clarividentes do teu mar
E pude respirar um amor... pálido, pálido de espanto!
Numa arena de sensações passeaste em minha neve
E teu corpo sufocou-me com arrepios intensos e leves
Desenhando uma pinacoteca de arranjos sensuais.
No eclodir da satisfação que insensatamente me veio,
Os “...zóides” apaixonados lambuzaram teus seios
E em meu paladar degustei o sabor dos teus sais!