Para a fotografia de Silvinha por Juliana
o diáfano se faz evanescente
esteve, estava, não está mais.
informação prá lá de suspeita,
insiste printando a retina:
vi? não vi. foi? não foi.
nas minhas certezas, falida a ontologia,
existir é mais do que um jeito de corpo
um assobio que o papagaio aprendeu
um risco no céu, avião que passou.
na luz pouca, que o diafragma vazou,
eu vi também que era uma ninfa,
mas bem que podia ser uma mulher.
afinal,não existem mulheres que são ninfas?
ou isto depende de um ponto de vista?
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