Os mesmos braços que me abraçam São aqueles que me matam São eles que me lançam no abismo E queimam minha alma santa
Envolvem-me em teia ardente Que queima uma chama eterna São víboras de duas pernas São corpos de mente insana
Seja minha ancora não me deixe à deriva Evite que puxem pelas pernas m'alma cativa Quero libertar-me deste grande redemoinho Preciso você não me deixe sozinho
Afasta de mim a dor do meu pensamento Disfarça o cheiro da morte com incenso Diz-me que teu amor ainda pode abrir Os caminhos que me fecham que me cercam que me obrigam A partir...