Não quero sentimentos enegrecidos
Nem ver a vida pelo opaco do conformismo
Muito menos quero sentimentalismo
Numa palavra que apela ao comodismo
Deixem que seja quem sou
Com erros e momentos incertos
Deixem que converse com versos
Em que trace o instante em que estou
Comigo num silêncio desejado
Porque no silêncio vejo a direito
Eu sei que pode ser defeito
Serei então caso encerrado
Nos versos encontro a paz
Que vai além do mau tempo
É nos versos que refaço o momento
Numa ânsia constante e audaz
Antónia Ruivo
http://escritarubra.blogspot.com/
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...