À noite
O silêncio é conselheiro
Clareando as horas
Que passo
Em absoluta negação
Das manhãs claras
No meu corpo
Entorpecido
Todas elas
São a força a nascer
Por entre a bruma
Que esvoaça
Nos meus cabelos
Não as sinto
Não as aquieto nesse posto
Onde dorme ainda
O último pensamento da noite