Anel atroz
Puxo para ela um assento, eu sutilmente
reparto com ela até minhas natas.
O que jazemos improvisando nem nós mesmos
conhecemos os ratos e as ratas.
É um néctar e muito moça, ela não é desta
centúria e está atônica.
Já estamos desamparados, a morteira!!!
Encalça, ela jamais abdica.
Cada quadra, mais isso nos assombra, como
quem saiu do cárcere, compreendemos um
pouco outro.
Alguma coisa terrível, estamos num anel
infernal, talvez isto não sejamos nós seres
ou pobres brotos.
No crepúsculo aguardo o teu advento, a vida
me semelha pendente por um fio.
Que importância tem o viço, fama, alvedrio,
quando enfim aparece trio.
A esperada e querida trazendo nas poses o
seu cruel final, que venha, solevanta a
sua escuridão.
Ela contempla-me firmemente, foi ela ficou
diante de minha mãe no leito e foi ela que
levou meu primo entorpecido pro inferno.
Não quis flores e se esvaiu na imensidão e
disse que volta no inverno.
O NOVO POETA. (W.Marques).
O NOVO POETA.W.Marques).
O NOVO POETA. (W.Marques).