E agora que olho para tuas costas nuas, vejo toda a mentira escondida por detrás do que eu achei ser verdades frontais e puras
Tudo que me dissestes, nada disso agora corresponde agora á tua dura realidade, foi mesmo algo que tu já perdestes,mentira escondida pela tua meia verdade...
E sinto até verdadeiramente pena de ti, vejo todo o teu novo arrastar em tua nova vida e fico pensando que mais é que se calhar eu ainda nem vi
Foi tão bom para ti teres alguém em quem te apoiar, te puxares para cima no meio dessa correnteza quando a mim me tentastes mesmo lá afogar
Mas meus braços fortes, aqueles que em minha vida já provocaram muitas mortes, me impeliram a mim para cima, deixando-te para trás e te sentenciando a uma morte também ela indigna
E chegando a uma margem em minha nova vida, eis que olho para trás mas já não te vejo, tu que eras minha amiga, mas algo me impele a não mais te ajudar, amiga tua vida só será mesmo vivida se eu te deixar em meu rio de tormentas naufragar
E vais provar todo o lodo que lá no verdadeiro fundo se encontra depositado, uma amizade por alguém perdida, lama de alguém que julgou um dia também te ter amado…
Morre por favor, talvez mesmo tua morte seja até sem dor, talvez um dia até tu ressuscites
Até lá só te desejo, tudo que não te pude dar num único beijo, e “nada” minha amiga, para não te afogares nesse rio onde também um dia a mim me vistes …
Mais textos
Rss do autor
Estatísticas
Enviar
Imprimir
Criar um pdf
