Não conseguiam passar um dia sem brigar, as vezes chegavam a passar um dia todo sem se falar. Ele era muito ciumento e ela se irritava fácil. Indiscutivelmente se amavam muito, e se davam muito bem, mas de uma hora pra outra começavam a discutir e a paz se ia. Ele gostava de vê-la irritada, o que a irritava mais ainda. Ela não gostava de vê-lo irritado, era difícil de suportar. Dificilmente pediam desculpas depois de uma discussão. Ele nunca admitia estar errado, isso também a irritava. Ele também nunca admitia se estivesse mal, mas ela sempre sabia. Mas não importava o quanto brigassem, quando se viam a paz vinha e ficava por vontade própria sem que eles fizessem esforço algum. Seus corpos se encaixavam perfeitamente e seus movimentos eram perfeitamente sincronizados. Um sabia a necessidade do outro apenas com uma troca de olhares. Viviam assim, entre tapas e beijos, e eram assim, imperfeitamente perfeitos um para o outro.