Silêncios cortantes!
Na minha alma insólita o silêncio
Corta rudemente o meu pensamento
Como degelos cortantes, edificantes
Renovando as finas farpas deixadas
As memórias, essas sempre sombrias
Desenterram a solidão, amordaçando-a
Ao calor da sólida e impiedosa paixão
Deixando a sofrer, dentro do coração
E por ele, todas as lágrimas derramadas
Foram naquele calor de um amor gritante
Que o pobre do meu coração afrouxou
Parou só de vir a pensar que num dia breve
Eu posso vir a perder você, meu único amor
Como isso vai me doer, vai derrubar-me
E minha alma pede com carinho a Deus
Que ele me leve para junto dele antes de ti
Porque eu sem ti, não sei mais o que é viver!
Betimartins
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