Poemas -> Introspecção : 

à hora da morte ... o momento de cada um!

 
À hora da morte,
a Vida restitui-nos
àquilo que de nós fizémos:

memórias, decisões, experiências ...

Eis o que levamos quando partimos,
nada mais do que nós,
ninguém nos acompanha, nada mais vai,
tudo fica, tudo deixamos.

Vida Eterna é Sempre, pois a Alma é Eterna,
tão Eterna é por lá, como Eterna é por cá.
Vida Eterna não é só por lá, o Eterno também é cá!
Vida Eterna, aqui e agora, por onde quer que se vá.

O Nascer é solitário, a Vida é experiência
e a morte contas feitas,
geometria Sagrada, "Templo-Interno" de cada um...

Corpo, restituido à sua Origem,
Espirito, Consciência atingida,
Alma, Livre, fora da ilusão da forma,
em espera ... uma Nova Incarnação!


Ricardo Louro
Èvora

(quando morremos, ao desincarnar, ninguém nos acompanha, nada levamos connosco a não ser aquilo que vivemos e que experienciámos durante o tempo em que estivémos "IN CARNE". Somos devolvidos àquilo que fizémos da Vida enquanto cá estivémos. Imagino agora todas as pessoas que vivem neste mundo e que morrem sem saber quem são, que nunca se puseram em causa, que nunca se transformaram, que não ousaram ser quem vieram ser a esta Vida por cobardia ou medo das sociedades em que vivem. Medo de ser diferente, medo de ser apontado. Acreditem que na hora da morte cada um é devolvido àquilo que construiu ou destruiu de si e em si até poder voltar a Incarnar num novo corpo para continuar a viagem... Ousem ser, não adiem, "amanhã" pode ser tarde demais...


Ricardo Maria Louro

 
Autor
Ricky
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