De noite a saudade é maior
De mim e daquilo que fui
Outras vezes do que nunca serei
Por vezes é quase indolor
Outras é rato que rói
E ainda é coroa sem rei
De noite a saudade é gritante
De ti e daquilo que és
E ainda do que há-de ser
Num dia certamente distante
Num mar de muitas marés
Futuro do nosso viver
De noite a tua ausência
Mesmo que estejas ali
É frio de Inverno gelado
Quase sempre a pertinência
Se cumpre no sono roubado.
Antónia Ruivo
http://escritarubra.blogspot.com/
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...