escrevo a última carta de amor
com o sangue do teu pulso cortado
teu coração liquefaço em pedaços
porque estou morto
então vejo o que no cemitério
é calafrio
bebo teus sonhos pela jugular
e da fogueira rubra
do teu anjo sacrificado
desenho a única aurora
que restou
a verdade machucada
dos beijos que não te dei
sou apenas caveira folheando
memórias
luares borboletam venenos
deliciosos
mas quem disse que enxergar é meu forte?
[size=medium]Eriko y Alvym[/size]