Não guardes o tormento
em flocos de algodão,
nem apagues os espinhos
escondidos na alma…
Não leves a passear o teu pequeno mal
nem cantes aos outros a dor que não dominas.
Há feridas que não chegam a sarar
e cicatrizes que se tornaram chagas…
A tua dor
é uma rosa que ri na madrugada
porque vai desabrochar
cetinosa e ridente
ao sol do teu meio dia…
Tem esperança
quando a noite surgir
alguma estrela brilhará de novo.
Aleluia!
Maio, 2010
Inédito, Maria Helena Amaro
http://mariahelenaamaro.blogspot.com/2011/11/esperanca.html
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