Sigo torto, amorfo, semi-morto e despido
Neste caminho minado onde nada faz sentido
Continuo à procura, por entre pedras e paus
De acabar com a amargura e encontrar o tesouro escondido
Deve estar bem escondido, pois eu ainda não cheguei lá
Só vejo pedras e paus, e dele nem sinal há
É o destino, dizem uns, para me acalmar a dor
Pois o destino é algo, estranhamente indolor
Inalterável e Senhor, dono de nossas vidas
Mais parece um conto de fadas que serve para acalmar as feridas
Mas eu não quero acalmá-las, quero curá-las eternamente
Para isso tenho de negar, que tudo já estava escrito
E então acreditar que isso não passa de um mito
As minhas acções vão definir, o destino que eu levo
E assim posso sair deste caminho que segue para o inferno