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Poemas -> Amor : 

QUANDO VOCÊ ABRE as PERNAS

 
Tags:  amor    felicidade    olhos    pernas  
 
o cavalo eu trago no meio das coxas
e levanta asas quando você monta
estátuas hipnóticas gramofonam poxas
e os cupidos caralhuam raves êxtases nas grotas

bruxuleio seu andar no deleite da boceta
rockários tinturelam guardanapos
e o resultado é um zé pouco carioca brincando de sambeta
porque os bandeirantes no recreio tiram da lancheira o mais dos sapos

a poção mágica eu bebo - olhando seus olhos - no café expresso,
eu finjo de bravo porque tenho medo de ser menos tigre
todo o meu amor é para ser entregue a você, confesso,
eu invento palavras p'ra chamar sua atenção armando o calibre

cada foto que estou ao seu lado faz prova judicial
de que a felicidade existe, e eu que sempre gostei de ser marginal
canto o amor porque sei como é lindo o seu coração uma estrela
eu atravesso o país gritando o seu nome na cor da aurora mais bela

eu só penso em você, sua pele dá cor à minha alma
e eu que dançava no meio fio das sombras
tiro do primeiro raio do sol um pote de ouro e na calma
do sonho que inventou você de tão linda mastigo as gomas

da tangerina que me perfuma a tara quando você abre as pernas

[size=medium]Eriko y Alvym[/size]

 
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ERIKO ALVYM
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Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 02/02/2012 10:46  Atualizado: 02/02/2012 10:46
 Re: QUANDO VOCÊ ABRE as PERNAS
UM POEMA TOCANTE, SENSUAL, DESEJO, DEIXO MEU ABRAÇO

MARTISNS

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 02/02/2012 12:17  Atualizado: 02/02/2012 12:26
 Re: QUANDO VOCÊ ABRE as PERNAS
concordo. fazer poesia é que nem foder, cantar e sambar... tem que saber, querer e não oscilar ao amor frente as pernas abertas, e isso não é pra qualquer zé não...rs
aquele abraço caRIOca.
zésiklveira

Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 02/02/2012 12:23  Atualizado: 02/02/2012 12:23
Membro de honra
Usuário desde: 31/03/2008
Localidade: Braga
Mensagens: 8112
 Re: QUANDO VOCÊ ABRE as PERNAS
Gostei do poema que espicaça, na aproximação à vulgaridade sem lá entrar, que daí parte para imagens, com sensações de gosto, cor e emoção e que se pode entender em várias vertentes, do amor simples à carne da poesia.
Parabéns.
Roque

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