Por onde andas – Lizaldo Vieira
Tu
Nois
Deixamos sem eira
Nem beira
Nossos querer
Nosso amanhecer
A alegria de viver
Por que estas
Nossas distancias
Não só nos separam
Quase mata-nos
Se não paramos
Para pensar
Nem observamos
A cabeçada
O murro em ponta de faca
Parece que perdemos a cabeça
Se não sinto
Tu teu mundo em volta de mim
Upa
Cadê eu
É possível que esqueça
O perfume
Os costumes
As flores do jardim
Por tão longo tempo
Mesmo assim
Quero lhe ver
Observar o mundo girando
Em volta
Tocar-lhe
Traz de volta
A magia
Poesia
Sonhar
O prazer de viver
Remar nosso barco
Pra porto seguro
DEVAGAR
Do contrario
Ficamos sem leme
Mundo vazio
De esperança
Nas mentes só lembranças
Solidão
Não posso admitir
A perca de coisas
Mais e mais
Boas
Enquanto o mundo voraz
Tristonho
Solitário
Acabrunhado
Limita-nos em nada
Ficando a ver navios
Ducha fria
Nos sentimentos de fortes desejos
Enquanto não abrimos mão
Do orgulho
Da dura quebra de braço
Do fracasso
Pra não ceder
Nas tentativas de vinganças
Motivadas por arrogância
Nisso tudo
É nadar e morrer na praia
Não é preciso isso
Venho de longe
Lutando
As horas perdidas
Para não perder a cabeça
Não sei por quê
A solidão
Só nos aproxima
Tentativas frustradas
De acabar
Com o melhor jeito de viver
AMAR
Amando
MESMO por que
Meu coração
Não suportará
Por muito tempo
Tanta pressão
Na admissão da quebra do ovo
No prepara da omelete
Por novo querer
De remodelagem de viver
Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...