O abstracto dos olhos
é claridade nas formas
de chegar
estar
e partir…
No modo quase ausente
em que ficaste
assim foi a partida
na vã desconfiança
que só vivia
na linha da tua visão…
Guiaste os passos
nas veredas da tua forma
a luz intermitente
que se apagava na mente
quando as mãos se tocavam…
Enovelados de palavras
as emoções falam nos gestos
a luz só é amarelada
na cadência do sol
a despedir o dia
para que a noite
se encubra sozinha…
Os limites
são o que somos
e nunca aquilo
que mostramos na aparência!
A luz de presença
é a verdade nua e pura…
[poema de 2010]
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...
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