Cantata a Paulo Freire.
Íris Galvão.
Vim pra falar de alguém
De quem o mundo tem
Uma saudade imensa...
Cantando em verso eu vim,
Recomeçar do fim
Na mão direita rosas... Vou levar...
Pra quem me provou em seu ensinar
Que educar é mais do que humanizar,
Que nem sempre é certo o que já se diz
Que aceitar calado é ser infeliz
Por onde for sempre vou lembrar!!!
Do fio da vida a embranquecer
No exílio triste só por querer
Despertar a ação em seu caminhar
A ideologia desmascarar
Por onde for sempre vou lembrar!!!
Rodei de roda, andei,
Foi Paulo Freire eu sei
Que indicou o caminho...
Tanto eu me enganei
Tanto amor espalhei
Mas acabei sozinho, onde andei...
No passo da estrada vou alertar
Que a esperança é impulso para lutar
Que sua lição penetrou em mim
Vou não faço tréguas, sou mesmo assim,
Por onde for sempre vou lembrar!!!
Do fio da vida a embranquecer
No exílio triste só por querer
Despertar a ação em seu caminhar
A ideologia desmascarar
Por onde for sempre vou lembrar!!!
No passo da estrada vou alertar
Que a esperança é impulso para lutar
Que sua lição penetrou em mim
Vou não faço tréguas, sou mesmo assim,
Por onde for sempre vou lembrar!!!
Do fio da vida a embranquecer
No exílio triste só por querer
Despertar a ação em seu caminhar
A ideologia desmascarar
Por onde for sempre vou lembrar!!!
Sempre vou lembrar!!!
Carinhosamente,
Íris Galvão.