Ao som de John Coltrane
a cada sol
de cada dia
morto que cai
a noite revela
um rosto
esconde seus punhais
um para cada morte
seus mil olhos
se abrem
essas bocas vulgares
voyeurs sedentas
piscando sorrisos
sussurrando olhares
penetrando os ouvidos
de cada virgem lua
cada alma na rua
deixando uma mensagem
- O dia só tem um olho,
eu tenho todos,
Carpe Noctem...
Made in ABC-SP, reporteiro, poemista, barfly, marginal do audiovisual, amante das artes em geral.
@reporteiro